Uma vez que meu coração se apaixona, o que fazer? Por nada mais me interesso!

Uma vez que meu coração se apaixona,

O que fazer? Por nada mais me interesso!

Eles continuavam culpando-me, esses críticos:

reclamando, dizendo-me que esqueça.

Eles não tinham pena de mim, culparam-me…

Pela minha condição, destino, não se preocuparam!

Criticando-me, em seguida ameaçavam-me…

Dizendo que era justo, correto, serem ouvidos!

Suas acusações doíam; mas eu gostava,

Pois diziam sempre o nome Dele!

Era tudo uma desculpa por falta de paixão…

Tal carga eles não terão!

Um santo não se preocupa, ansioso:

Aqueles que dormem não estão acordados… desejando!

Um amante tem apenas tristeza, lágrimas por companhia

Quando o amado o deixa, e logo adoece.

Aquele que eu amo, secretamente mostra meu estado…

Mas isso deveria ajudar amantes verdadeiros!

Por um tempo Ele foi um segredo até que

Encontrei o amor, e então revelei o segredo.

Tive que agir então como louca;

Mas, por Deus, nunca estive louca!

Vida na morte Nele, é a primavera

No coração… e enquanto me curvava, alegrava-me.

Ele, um amante sem comparação,

Um cavaleiro tão corajoso que ninguém se iguala.

Por Ele, para Ele mantive

o eterno pacto, nunca quebrando-o.

Aishah Al-Bauniah – poemas de amor espiritual

Aishah Al-Bauniah

Nascida na Síria (1457-1517), Aishah veio de uma família de respeitados poetas e estudiosos de religião, e ultrapassou seu pai e irmãos em poesia, estudo e renome. Ainda jovem, Aishah foi até a Mecca, onde teve uma visão do profeta Maomé.

Alguns poemas do livro Seven Great Female Sufi Poets, de Paul Smith, em tradução ao português.


 

Para os amantes do Amado é glória bastante

Se o Amado é seu único Senhor… inteiramente,

E é honra bastante se buscarem uma vida

Pela satisfação Dele somente.

 

 

Eu estava em transe quando Ele apareceu

Vivente no coração em que outros desapareceram.

Agora ninguém aceito que não seja como eu:

E Ele sabe que esclareci o mistério.

 

 

Ó Senhor, pelos Teus nomes, Teus atributos também,

Tua essência, pelas coisas que almejo alcançar,

A graça que me faz desaparecer em Ti, conceda-Me Tu,

Para que possa lá viver para sempre, pela eternidade.

 

 

Uma vez que meu coração se apaixona,

O que fazer? Por nada mais me interesso!

Eles continuavam culpando-me, esses críticos:

reclamando, dizendo-me que esqueça.

Eles não tinham pena de mim, culparam-me…

Pela minha condição, destino, não se preocuparam!

Criticando-me, em seguida ameaçavam-me…

Dizendo que era justo, correto, serem ouvidos!

Suas acusações doíam; mas eu gostava,

Pois diziam sempre o nome Dele!

Era tudo uma desculpa por falta de paixão…

Tal carga eles não terão!

Um santo não se preocupa, ansioso:

Aqueles que dormem não estão acordados… desejando!

Um amante tem apenas tristeza, lágrimas por companhia

Quando o amado o deixa, e logo adoece.

Aquele que eu amo, secretamente mostra meu estado…

Mas isso deveria ajudar amantes verdadeiros!

Por um tempo Ele foi um segredo até que

Encontrei o amor, e então revelei o segredo.

Tive que agir então como louca;

Mas, por Deus, nunca estive louca!

Vida na morte Nele, é a primavera

No coração… e enquanto me curvava, alegrava-me.

Ele, um amante sem comparação,

Um cavaleiro tão corajoso que ninguém se iguala.

Por Ele, para Ele mantive

o eterno pacto, nunca quebrando-o.

 

– Aishah Al-Bauniah